quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

RAPIDINHAS

Leiam essa notícia.
"MÉXICO GELADO - Atingido por uma frente fria, o México sofre com as temperaturas mais baixas em 124 anos. As zonas mais altas do país registraram -11°C, as aulas foram suspensas em oito estados e os três principais portos para exportação de petróleo tiveram que ser fechados".
Na cidade de Tampico, na qual estamos, só chegou a fazer uns 5 graus positivos.
Por aqui eles anunciam as frentes frias por número. Começam a contar a partir da entrada do inverno, que ocorre em dezembro. Estamos na 33ª frente fria do ano.
ADOOOOORO!!!! Coisas de gaúcha.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

TAMPICO





Estas fotos dão uma pequena amostra da "cara" da cidade. As avenidas são largas, circulam muitos carros e estão sempre movimentadas independente do horário. Quase não se vê edifícios por aquí. Quando se encontra, geralmente são hotéis. No centro (não tenho fotos ainda) os prédios são bem antigos, mas bem conservados. O que mais se vê na cidade, são restaurantes e supermercados (aliás HIPER), acho que a maior diversão deste povo é mesmo comer, e realmente aqui se come muito bem. Apenas deve-se cuidar com a comida que "pica", que quer dizer bem apimentada.

PASSEANDO PELA MANHÃ






No Brasil, se queremos promover uma atividade beneficente ou até mesmo uma festinha de aniversário para as amigas, escolhemos (geralmente) o período da tarde para isso (fazemos um chá, um chimarrão...). Ou, se for algo mais formal, à noite (um coquetel, uma jantinha...). Bem, o que acontece aqui no México é que essas atividades ocorrem pela manhã. Fui convidada para um “desayuno beneficente”, no clube da marinha. O desayuno é o café da manhã, mas além do café as 9:30, foram servindo bolachinhas até as 11:30, então veio o almoço e logo rolou um bingo. Em uma outra ocasião, fui a um aniversário só para mulheres, em um hotel, as 9:00 da manhã. Só faltou o bingo, porque a comilança foi a mesma. “O mais difícil fica mesmo por conta do que vestir logo cedo, por se tratar de uma ocasião de festa”. E lembram-se do bar/restaurante 360, do aniversário do Santana? Pois é, vou lá para um aniversário na sexta. Horário: acreditem, as 9:00 da manhã.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mais fotos do OASIS




Não é possível colocar muitas fotos na mesma postagem, por isso seguem nesta. Vejam aqui os camarões (in natura), os cantores e o telhado tipicamente mexicano do lugar. Tudo de bom!!! Tem também um vídeo da música La llorona.

FINAL DE SEMANA EM ALTAMIRA






O domingo amanheceu lindo e nós aproveitamos para sair. Fomos a um restaurante chamado “OASIS”, o qual serve mariscos. É um lugar bastante típico, no meio do nada, na beira da praia, simples, barato e LOTADO. Lá, eu provei os famosos OSTIONES. Estes podem ser servidos crus ou assados. Nós os comemos cru, com limão. Mas também comemos camarão, peixe, lula... Compramos a cerveja no restaurante, naturalmente, mas ficamos sabendo que é comum as pessoas levarem a sua bebida em um isopor. Também se pode desfrutar dos cantores, que são pagos à parte. Pedimos uma música mexicana, "LA LLORONA". Vejam algumas das fotos.

MEUS PROGRAMAS PREFERIDOS NA TV

A TV aqui em casa é a cabo e não sei se é positivo, ou negativo, mas não tem nenhum canal em português. Além dos filmes, que costumamos ver, escolhi alguns programas para me distrair e estar sempre ouvindo a língua espanhola.
Quem se lembra da série A Ilha da Fantasia?
Acredito que meus alunos vão dizer que foi um programa do SBT, no qual um cara, ou uma moça, ficava isolado por vários dias com uma dúzia de pessoas do sexo oposto, para no final escolher um para namorar. Mas, a resposta definitivamente não é essa. No entanto, os já não são tão jovens (como eu), com certeza se lembrarão desta série famosíssima da década de 80.
Explicando: A série contava a história de uma ilha paradisíaca onde qualquer desejo podia ser realizado. O anfitrião da ilha era o Sr.Roarke (Ricardo Montalbán) e seu ajudante Tattoo, um anão bastante simpático que se encarregava de dar mais graça ao programa.
Bem, esse é o meu programa preferido aqui no México, passa às 11 da manhã, todos os dias. Mas assisto também o “Casos de Família”, é igual ao brasileiro, que passa no SBT. E não perco, por nada, um programa daqui mesmo, semanal, que se chama “Miembros al Aire”. Tradução: Membros ao Ar – fazendo referência ao membro masculino, já que o programa é apresentado por quatro homens, que falam bastante sobre sexo, recebem convidados, mostram o melhor da internet na semana, entre outras coisas, e fazem tudo isso com muito humor.
OBS: Sigo acompanhando o BBB, por um site na internet. E claro que torço para o GAÚCHO, Dourado.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

CURTAS DE VOCABULÁRIO

1- Diferente do que eu ensino em sala de aula, aqui o fogão NÃO se chama “el fogón”, e sim “la estufa”. Existe “el fogón”, porém se usa esse substantivo somente para o fogão à lenha.
2- Conversar = platicar
3- Barzinho = antro
Colocação na frase: “Sali anoche a platicar con mis amigos. Fuímos a un antro muy bueno”.

"Vivendo e aprendendo"

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

CUMPLEAÑOS



No “360 grados”, tem música ao vivo. A banda é bem bacana, mas toca muito mais músicas em inglês que em espanhol. Avisamos a banda que era o aniversário do Santana e logo anunciaram no microfone que um brasileiro, paulista estava de “cumpleaños”. O cara ensaiou uns passos de samba no palco e passou a citar o que conhecia do Brasil. Naturalmente o Pelé foi lembrado, cantou um trecho de Roberto Carlos e a galera pediu Xuxa... Depois afirmou que a maior invenção do Brasil foi a tanga. “Atrasadinho o cara. Acho que o Santana teve pena dele e falou-lhe do fio-dental. Resta saber se o vocalista entendeu o que é isso”. Estávamos (de acordo com a foto), um casal de mexicanos, Carlos e sua esposa Erika, (ao centro) o aniversariante Santana, o Rina e eu. – Na outra foto, os três brasileiros antes do casal mexicano chegar.

OS DRINKS


Estamos no México porque o Rinaldo, meu noivo, trabalha em uma multinacional, a qual entre outras coisas, monta máquinas para outras empresas que fabricam papel. Então, deslocam uma equipe, pelo tempo necessário, ao lugar onde a máquina deve ser montada. A equipe não veio toda de uma vez, eles vão chegando aos poucos. O primeiro a se instalar na cidade, foi o Rina, e na última segunda chegou o Santana. E logo na quinta-feira já era seu aniversário, por isso saímos a festejar. Fomos a um bar/restaurante chamado “360 grados” (360 graus) e pedimos uns drinks antes da comida. Eu escolhi uma “piña colada”, uma bebida alcoólica a base de suco de abacaxi, o Rina pediu uma que já tinha tomado, não lembro o nome, e o Santana, um chopp. Após alguns minutos o garçom nos trouxe as bebidas. Estaria tudo certo se ele não tivesse trocado o chopp por um copinho (igual a um de cachaça) cheio de tequila e um pote com várias rodelas de limão. Bem, aquilo é conhecido aqui com “chopp” ou ainda como “caballito”. Assim ficamos sabendo que o bar não servia chopp, mas nos bares que o servem ele é conhecido pelo nome de “cerveza de barril”. Faz sentido, né? Enfim, o Rina topou tomar a tequila e o Santana acabou tomando umas coronas mesmo.

A PATENTE

Sentei-me na patente do aeroporto, para um xixi básico, e quando me levantei a descarga disparou sozinha. Estranhei, mas deixei quieto. No dia seguinte, em um restaurante, a façanha se repetiu. Conclusão: No México não tem como esquecer de puxar a descarga. “Vou levar uma dessas lá para casa.rsssss” Ah, esqueci de perguntar para o Rina como funciona a dos homens, já que eles não sentam para fazer xixi.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O ABRIDOR DE LATAS




Olhem a situação de um pobre casal, com fome, tentando abrir uma lata. KKKKKKKKKK
O tal abridor elétrico nos deu um baile. Mas depois de várias tentativas, acabamos vencendo e conseguimos comer o doce.

NOSSA CASA NO MÉXICO






Esta é a fachada da nossa casa aqui em Tampico. Também coloquei fotos de algumas outras peças. A casa é bastante grande,tem 3 andares,3 quartos suítes, 4 salas, é arejada, clara, com as peças espaçosas, a mobilia não é moderna, mas é de excelente qualidade. Além disso é muito bem equipada no que tange a eletrodomésticos. Tem geladeira duplex, fogão de 6 bocas,microondas, arcondicionado central, máquina de lavar e de secar, torradeira elétrica (daquelas que salta o pão), cafeteira, liquidificador, abridor de lata elétrico "essa é uma história à parte, rsss", entre outras coisas mais.

CHEGADA À TAMPICO



Tampico é uma cidade mexicana do estado de Tamaulipas, localizada no litoral do Golfo do México. "Este é o lugar que eu vou morar nos próximos 8 meses". A população do município é de aproximadamente 305 mil habitantes.
No entanto, há duas cidades “coladas” a essa, Madero e Altamira. Juntas, somam quase 700 mil habitantes.
Tampico fica, aproximadamente, a 600 km de distância da Cidade do México. Isso se converte a apenas 55 min de voo da capital.
Cheguei as 14:30 ou 18:30 no horário do Brasil.
E esta foi a primeira visão da cidade: Seu aeroporto internacional. Bem pequeno, mas bem simpático.

O VULCÃO


Popocatepél é um vulcão ativo, localizado a 60 km a sudeste da capital mexicana. Atualmente é o vulcão ativo mais alto da América do Norte. O seu cume atinge 5482 metros de altitude é o segundo mais alto do país. Nos últimos dez anos, sempre no mês de Dezembro, entra em atividade, lançando colunas de fumaça que cessam gradualmente. “E eu tirei uma foto dele, de dentro do avião. Pode até ser que de pertinho ele cause medo, mas assim bem de longe, eu achei lindo!”

CIDADE DO MÉXICO – TAMPICO = Parte 3

O caminho era longo para uma troca de terminal, e eu só pensava como ia transportar minha bagagem até o balcão de despache. Mas quando o trem parou, eu vi um carregador que logo se ofereceu para me ajudar. Perguntei quanto custava e ele me disse que era uma gorjeta. Então mostrei a ele meu bilhete e fomos para o balcão da Mexicana, mas era longe e tinha escadas, o pobre homem se viu mal com tamanho peso de bagagem. Ainda que o lugar tivesse cara de aeroporto, as pessoas faziam com que parecesse uma rodoviária. Havia famílias mexicanas por todos os lados, sentados ao chão, com muitas crianças e bagagens esparramadas. Seguimos e então chegamos. A atendente disse que sim, era lá, mas tinha um código digitado errado e por isso não seria possível o meu embarque. Encaminhou-nos ao balcão da Aeroméxico, e lá a atendente disse que não poderia mudar nada porque naquele terminal não havia um supervisor da companhia, e sendo assim eu deveria retornar ao terminal 2. “Desta vez eu quase perdi a educação, mas me controlei.” Pedi a ela que escrevesse seu nome e ramal em um papel, para o caso de me dizerem depois que estava tudo certo. Ela assim o fez e acrescentou o problema que havia verificado. Voltamos então, o carregador e eu, ao local de saída do trenzinho, e lá dei a ele 4 dólares. O homem ficou muito feliz, e eu muito grata pela ajuda. Assim voltei ao terminal 2 e me dirigi à sala executiva. Como o tempo já estava curto para repetir todo o processo, a atendente me ofereceu outro voo. Este sairia as 13:30, mas tinha a vantagem de sair daquele mesmo terminal. Naturalmente eu aceitei, mas disse que necessitava fazer uma ligação telefônica, pois meu noivo me esperava para as 9:30. Imediatamente ela me trouxe um cartão para telefone público e me deu também um vale almoço para um restaurante determinado. Ali mesmo fez o despacho da minha bagagem e eu fiquei com muitas horas livres para conhecer o aeroporto. Fiz a ligação que precisava e saí para o lado de fora em busca de um solzinho, pois fazia 7 graus na Cidade do México. Quando se aproximava a hora do almoço, fui a um quiosque de informação (já no andar de baixo) para saber onde ficava o restaurante, o senhor me informou que ficava no salão “CU”. “Lembram-se da primeira aula do 1º ano, na qual eu ensino o alfabeto e a importância de saber o nome das letras? Pois é, “CU” é o nome da letra “Q”. Portanto eu deveria procurar a sala Q do aeroporto”. Reconhecer um prato no cardápio não é uma tarefa muito fácil, pois se utiliza o nome do prato sem discriminar o conteúdo. Como eu já tinha vindo ao México, conhecia algumas coisas, e escolhi algo com guacamole, frijoles y papas. Guacamole é um alimento a base de abacate, mas é salgado (bem bom), frijoles; feijão e las papas; batatas. Tomei uma coca-cola, e deu tudo certo. “Hora de embarcar. Teria sido tudo igual aos outros embarques se não fosse a polícia federal passar um papelzinho na sola dos calçados e examiná-lo em uma máquina. Mais tarde o Rina (meu noivo) me explicou que eles procuram vestígios de pólvora para ver se tu lidou com explosivos. Finalmente na sala de embarque, pude carregar a máquina fotográfica e tirar umas fotos (são as que já postei. O aeroporto é bastante grande, mas neste dia estava vazio.

HAY UNA ARDILLA EN MI CASA!!!



“La ardilla” é um esquilo. O esquilo é um mamífero roedor que mede cerca de 35 a 45 centímetros de comprimento. Porém a metade deste tamanho pertence ao seu rabo peludo. Existe um grande número de espécies de esquilos, de cores e tamanhos diferentes e se alimentam de sementes, frutos secos, brotos e bolotas que enterram no solo durante o verão, para usarem como alimento durante o inverno.
Fazem seus ninhos, com duas entradas, nos buracos de árvores ou no meio de plantas em ramos. As fêmeas costumam dar à luz a 3 ou 4 filhotes de cada vez.
CURIOSIDADES:
Quando um esquilo é capturado ainda jovem, é possível domesticá-lo.
Os esquilos de países muito frios hibernam.
“E no meu pátio tem um esquilo que corre por cima do muro de cá para lá e sobe e desce das árvores com a maior facilidade. Quer dizer, eu acho que é um. Não consegui ainda fotografá-lo por aqui. Mas tirei fotos deles no centro da cidade. Esses bichinhos fofinhos parecem mesmo saídos de um filme da Disney”.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

DÍA DE SAN VALENTÍN


É uma celebração tradicional de países anglo-saxônicos que foi se implantando ao longo do século XX, na qual os namorados, noivos e casados expressam seu carinho mutuamente. Celebra-se no dia 14 de fevereiro como o “Dia dos namorados” e em alguns países como “Dia do amor e da amizade”. Nesta data se trocam bilhetes de amor conhecidas como “valentines”, na forma de coração ou de cupido.

Mas foi na Inglaterra, no século XIX que a prática começou. Aos poucos se agregou a troca de cartões, presentes como rosas e chocolates.

Nos Estados Unidos se tornou freqüente o ato de presentear com rosas tanto a parceira quanto amigos e familiares, então a cor da flor determina a mensagem que se quer expressar: vermelha-amor; branca-paz; amarela-amizade.

Bem, este é o dia dos namorados no México, então vamos comemorar. Mas como boa brasileira que sou, não vou abrir mão do dia 12 de junho. (rssss)

Se te deu vontade de conhecer a história de San Valentin (ele foi um padre), visita o site www.sanvalentin.com/historia/ , não é muito grande, é bem bacana e ainda dá para treinar um pouco a tradução na leitura em espanhol

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

CIDADE DO MÉXICO – TAMPICO = Parte 2

Voltei ao segundo andar do aeroporto e me dirigi ao salão da cia Mexicana – mais ou menos na metade do andar - para tentar despachar as malas. Expliquei tudo o que passava, mas a atendente me disse que não era lá e sim na cia Miramar. Então caminhei pelo corredor do aeroporto até achar o salão da Miramar. Uma vez lá, contei minha história à atendente, que por sua vez chamou outra pessoa e então me disse que não era ali. Disse ainda que essa cia nem fazia voos para Tampico. Voltei ao salão da Aeroméxico. A moça que havia me atendido da primeira vez, não estava mais lá. Expliquei tudo o que estava acontecendo para outra atendente e ela me disse que era com a cia Mexicana sim. Que desculpasse o incômodo causado pela empresa, mas que eu teria que voltar ao salão da Mexicana. Fui, e mais uma vez contei a minha história, a qual cada vez ficava mais comprida, mas novamente me disseram que não era lá. “Eu já estava me estressando a essas alturas, e resolvi pensar direito no que fazer ao invés de ficar andando para lá e para cá.” Avistei uma sala poderosa da Aeroméxico, que levava a inscrição: EXECUTIVO (executivo é uma classe A) Entrei na sala, me dirigi ao balcão e recontei meu problema. A atendente, de uma delicadeza ímpar, foi conversar com seu supervisor e retornando, me disse que eu estava no terminal 2 do aeroporto, enquanto o voo da Mexicana que tinham me dado tinha saída no terminal 1. Informou-me que eu deveria entrar a direita no final do corredor, e por ali me dirigir ao terminal 1, me apresentar no balcão da Mexicana e despachar minhas malas.
Logo que entrei à direita, conforme instruções recebidas, me deparei com uma bifurcação. Nenhuma delas tinha placa, mas observei que muita gente ia com as malas para a esquerda. Fui também. “Mas que desgraça, havia nova bifurcação”. Segui o fluxo e logo um policial federal me parou: - Dónde pensas que vás? – Disse a ele que tinha uma passagem para Tampico e tal, e ele me disse que aquilo não era um boleto, e que eu deveria trocar o documento por um boleto. Voltei à sala executiva e expliquei para a mesma atendente. Ela então me acompanhou até lá. Era na outra entrada. Desejou-me boa viagem e se foi. Quando fui entrar, outro policial me disse que não podia entrar carrinho de bagagem naquela área. Retirei as minhas malas e fui puxando uma de cada vez pelo pequeno corredor. Era uma estação de trem (um trenzinho moderno, tipo o trensurb que vai a Porto Alegre, mas bem pequeno, com uns 3 mini-vagões). Entrei no bichinho, me sentei e ele partiu.

CIDADE DO MÉXICO – TAMPICO = Parte 1


Essa era a última etapa da viagem. Como eu tinha conseguido entrar no país com 4 kg de erva para chimarrão, cuia, bomba e 2 kg de café, os quais eram a minha preocupação, achei que tinha dado tudo certo e nada de errado poderia acontecer. Mas estava enganada, e as coisas enrolaram um pouco. Já tinha dado uma circulada pelo andar térreo do aeroporto, quando resolvi achar a próxima sala de embarque. Subi ao segundo andar e lá fui informada que o meu voo para Tampico estava cancelado e que eu deveria me dirigir à sala da Aeroméxico (empresa aérea pela qual eu viajei).
Muito bem, comecei então a usar meu espanhol. “Buenos dias señorita. Lo que pasa es que vine de Brasil y fui informada que mi conección para Tampico, a las 8:55 fue cancelada.” Então ela me disse que me colocaria em outro voo, de uma companhia chamada Mexicana as 9:50. Imprimiu o novo boleto, me entregou e disse que eu apenas teria que retirar a minha bagagem para despachá-la na outra cia. “Só que a minha bagagem de 43kg estava no andar de baixo e eu não tinha carrinho.” Lá fui eu, entrei em um corredor só para pessoas autorizadas, expliquei o que precisava, passei mais uma vez minha bagagem de mão pelo raio X, passei pelo detector de metais e entrei em uma sala de desembarque de voos domésticos, acompanhada por um soldado do exército portador de uma senhora metralhadora. Fiquei no balcão aguardando um atendente, enquanto o soldado foi embora. Dei uma olhada a minha volta e vi alguns pequenos balcões para locação de táxis e carros. Então tive uma idéia... (quando viajo, levo comigo dólares pequenos: notas de 1, 5 e 10. Foi a minha sorte.) Pedi em um dos balcões que me trocassem 1 dólar por uma moeda de 10 pesos, – 1 dólar equivale hoje a 12 pesos e alguns centavos – e assim pude destravar um carrinho para levar minha bagagem ao segundo andar.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Chegando de fato

Ainda sobre a chegada, quero contar-lhes algumas coisas interessantes. Diferente dos aeroportos brasileiros, os carrinhos para bagagens são pagos. É necessária uma moeda de 10 pesos para destravar um. “É claro que eu não tinha. Então conheci nos braços o peso da minha bagagem. Ainda bem que a distância entre a esteira e a Aduana, é mínima.”

Aqui no México, quando se passa a bagagem pelo raio X da aduana, se aperta em um botão – tipo de sinaleira – e se aparecer a cor verde tu passas com tua bagagem, sai da sala de desembarque e literalmente entra no país, mas se acender a luz vermelha, tens que abrir toda tua bagagem e ver os policiais bagunçarem tudo o que tu arrumou com tanto esmero. “Contrariando a lei de Murphy, deu VERDE.” Como eu tinha ainda uma conexão para Tampico, antes de sair da sala, tive que arrastar toda a minha bagagem mais um pouco até a esteira de conexão. As 5:50 do dia 7/02 pisei em solo mexicano.

Foram 9 horas e meia de voo, mas aqui são 4 horas a menos que no Brasil. Quando terminar o horário de verão, serão apenas 3 horas de diferença.

Chegada à Cidade do México 7/02/2010





A Cidade do México é o Distrito Federal, capital dos Estados Unidos Mexicanos e é sede dos poderes federais da República Mexicana. É a cidade mais rica e populosa do país, com aproximadamente vinte milhões de habitantes.

A área metropolitana da Cidade do México ocupa o 8º lugar das cidades mais ricas do mundo ao possuir um PIB de 315 bilhões de dólares que deve se duplicar até 2020 colocando-a em sétimo lugar e em 4º lugar do continente.

"Como saí de NH sem luz, minha câmera fotográfica estava descarregada. Por isso não pude fotografar o enorme aereoporto internacional Benito Juárez. Mais tarde, na sala de embarque pude fazê-lo, porque só lá haviam tomadas. E isso graças a eu ter levado um adaptador de tomada, pois são pinos achatados." Então tirei umas fotos apenas da sala de embarque."

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

SP ---- CIDADE DO MÉXICO

No Brasil fazia muito calor na noite do dia 6. Não sei ao certo quanto em SP, mas em POA chegava a 38-39 graus nos últimos dias. O voo estava marcado para as 23:35 e foi pontual. As 20:00 fiz o check-in (apresentar-se ao balcão da companhia aérea, retirar o boleto de voo, despachar as malas...)Como este voo é internacional, o peso da bagagem despachada é de 32 kilos -enquanto em voos domésticos é de 24-. Minha bagagem pesava então os 42 kilos, mas como era em 2 volumes (duas malas)não me cobraram pelo excesso."Bárbaro, poupei um pouco aqui". Já no balcão me entregaram 3 formulários. 1- Nome e telefone meu e de um conhecido para contato em caso emergência."Eu sempre coloco o da minha mãe". Este, para entrega imediata. Os outros, da Aduana e da Imigração só para entregar na chegada ao México. Apresentei-me no portão de embarque as 21:45 e mesmo sendo cedo, tinha uma fila enorme. "Depois dizem que brasileiro não tem dinheiro, mas o que tem de gente viajando para o exterior é impressionante". Eu não queria fazer compras no free-shopping, pois se quisesse teria que ter entrado mais cedo ainda. Aproveitei o tempo para preencher os 2 formulários que faltavam, pois logo servem a janta no voo e apagam as luzes. Ainda que tenha uma luzinha individual, fica bem ruim para escrever. Além disso se corre o risco de pegar uma turbulência e rasurar os documentos. Depois disso foi só aguardar a chamada para o embarque. Este é feito por partes. 1º os "vips" (classe executiva), depois as fileiras mais ao fundo do avião e por último quem senta mais à frente, era o meu caso, 9A, janela.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

VISTO PARA O MÉXICO

O visto mexicano, desde jan 2010, é feito no Consulado Mexicano de SP. Eu ainda tirei o meu em POA. O processo inicial é o mesmo do passaporte, agendamento pelo site. Para marcar uma data é necessario preencher o formulário e imprimir outros. Então faça isso quando tiveres uma impressora disponível. (Sugiro dar uma olhada antes para reunir os documentos.) É importante ter disponibilidade de tempo para isso, pois são muitos os dados para preencher. Também deve-se saber previamente a data da viagem e o tempo aproximado de permanência no país. Para a entrevista, é preciso juntar todos os documentos solicitados - originais e cópias -, não te esqueças de nenhum, pois o consulado é bastante rigoroso. O valor do visto é fixado em dólares. Eu paguei R$ 66,00. (Este valor é pago na hora, lá mesmo no consulado) O meu passaporte me foi entregue um dia depois da entrevista, mas creio que agora, por ser feito em SP, eles estejam entregando no mesmo dia. O básico é isso. Qualquer dúvida, deixa um recado com e-mail que eu respondo.

PASSAPORTE

O primeiro passo para uma viagem internacional é providenciar o passaporte. Isso é bem fácil, basta entrar no site da polícia federal - no RS fica em Porto Alegre, próximo a avenida Ipiranga , agendar, pagar a taxa no banco - em torno de R$ 160,00 - e se apresentar bem bonito(a) na data marcada, porque a foto é tirada lá. Fica pronto em aproximadamente uma semana.

PARTIDA 6/2/2010


Depois de 31 horas sem luz em NH, saí de casa as 5:00 da manhã. Tudo normal no primeiro voo para SP. O único detalhe a declarar, foi mesmo o excesso de bagagem. Tinha eu, duas malas que somaram 43 kilos, fora a bagagem de mão: bolsa, maleta do pc e uma bolsa de viagem grande.
Como esse 1º voo era doméstico, tive que pagar R$ 5,00 por cada kilo de excesso. Faz as contas...
Eram 19 kilos a mais. rssss