sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

CIDADE DO MÉXICO – TAMPICO = Parte 2

Voltei ao segundo andar do aeroporto e me dirigi ao salão da cia Mexicana – mais ou menos na metade do andar - para tentar despachar as malas. Expliquei tudo o que passava, mas a atendente me disse que não era lá e sim na cia Miramar. Então caminhei pelo corredor do aeroporto até achar o salão da Miramar. Uma vez lá, contei minha história à atendente, que por sua vez chamou outra pessoa e então me disse que não era ali. Disse ainda que essa cia nem fazia voos para Tampico. Voltei ao salão da Aeroméxico. A moça que havia me atendido da primeira vez, não estava mais lá. Expliquei tudo o que estava acontecendo para outra atendente e ela me disse que era com a cia Mexicana sim. Que desculpasse o incômodo causado pela empresa, mas que eu teria que voltar ao salão da Mexicana. Fui, e mais uma vez contei a minha história, a qual cada vez ficava mais comprida, mas novamente me disseram que não era lá. “Eu já estava me estressando a essas alturas, e resolvi pensar direito no que fazer ao invés de ficar andando para lá e para cá.” Avistei uma sala poderosa da Aeroméxico, que levava a inscrição: EXECUTIVO (executivo é uma classe A) Entrei na sala, me dirigi ao balcão e recontei meu problema. A atendente, de uma delicadeza ímpar, foi conversar com seu supervisor e retornando, me disse que eu estava no terminal 2 do aeroporto, enquanto o voo da Mexicana que tinham me dado tinha saída no terminal 1. Informou-me que eu deveria entrar a direita no final do corredor, e por ali me dirigir ao terminal 1, me apresentar no balcão da Mexicana e despachar minhas malas.
Logo que entrei à direita, conforme instruções recebidas, me deparei com uma bifurcação. Nenhuma delas tinha placa, mas observei que muita gente ia com as malas para a esquerda. Fui também. “Mas que desgraça, havia nova bifurcação”. Segui o fluxo e logo um policial federal me parou: - Dónde pensas que vás? – Disse a ele que tinha uma passagem para Tampico e tal, e ele me disse que aquilo não era um boleto, e que eu deveria trocar o documento por um boleto. Voltei à sala executiva e expliquei para a mesma atendente. Ela então me acompanhou até lá. Era na outra entrada. Desejou-me boa viagem e se foi. Quando fui entrar, outro policial me disse que não podia entrar carrinho de bagagem naquela área. Retirei as minhas malas e fui puxando uma de cada vez pelo pequeno corredor. Era uma estação de trem (um trenzinho moderno, tipo o trensurb que vai a Porto Alegre, mas bem pequeno, com uns 3 mini-vagões). Entrei no bichinho, me sentei e ele partiu.

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