sexta-feira, 4 de junho de 2010
E O VENTO LEVOU...
Tá, não foi bem o vento. Este título foi só porque me lembrei do clássico do cinema, de 1939 – claro que eu nem pensava em nascer, mas nada como ter um google para consultar datas, fatos, dados... – e então aproveitei para fazer esta analogia. A Lucy, a outra brasileira que estava aqui no México, voltou para o Brasil em um avião mesmo.
E cada vez mais, eu me convenço que os amigos vêm e vão, com uma rapidez impressionante. Ou seja, nós passamos pela vida das pessoas, e elas por sua vez passam pela nossa. É como se fosse uma visita boa na nossa casa, mas que tem hora para voltar a casa dela.
E assim foi com a Lucy. Ela foi uma companhia realmente agradável, e por diversas vezes demos boas risadas juntas. Por exemplo: Quando chegamos ao meio-dia no restaurante chinês e não tinha comida ainda... Quando não quisemos entrar em uma loja, porque achamos que tínhamos que pagar $ 5,00 pesos para guardar as sacolas que estávamos carregando... Quando tentamos chamar um táxi pelo telefone público, mas colocamos o cartão do lado errado... Quando tentamos comprar água com gás, mas a garçonete não entendia o que nós queríamos... É, foi tudo muito bom, mas chegou à hora de ela voltar para casa.
O casal Arantes ofereceu um jantar de despedida (Casal Arantes = Lucy e seu esposo Sidnei). Comparecemos o Rina e eu; o Carlos e a Érika (casal mexicano).
Só o Rina sabe que eu me segurei para não chorar no final do jantar, porque eu fiquei realmente triste com a partida dela. Agora só fiquei eu de brasileira para “pagar micos” por aqui.
Mas a vida é assim mesmo. Tristeza de uns; alegria de outros. E com certeza as filhas do casal, Mariana e Julia, ficaram muito alegres com o retorno da mãe.
*Valeu, Lucy! Foi muito bom te conhecer.
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