sábado, 21 de agosto de 2010

FALANDO EM SAUDADES






Dizem que o ser humano deve conhecer os seus próprios limites. Eu estou encontrando os meus. Descobri que o meu limite é de meio ano.
Estou ficando roxa de tantas saudades. Já não sinto a mesma alegria em estar aqui. Já não como direito, já não durmo direito. E quando durmo sonho que as gurias voltaram a ser pequenas. Tenho pesadelos. Geralmente sonho que a Bruna passa por algum tipo de perigo. Acordo ofegante e com dor no estômago. Custo a dormir outra vez e torno a sonhar com elas. Gosto quando a Bruna sorri para mim, nestes sonhos. Desde pequena, ela tem este sorriso que parece iluminar o mundo inteiro.
A distância tem seu lado bom, ela faz com que possamos enxergar o quanto amamos as pessoas e o quanto a presença delas é importante na nossa vida. Acho que eu já sabia o quanto eu amava estas mulheres. O que eu não sabia era que ficar muito tempo longe delas, doía tanto assim.
Sinto falta das minhas filhas; sinto falta da minha mãe.

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