... e cartões de banco, e cartões de crédito, e documentos, e fotos... enfim, a carteira inteira.
O dia foi atípico. Fui para a aula de inglês, depois ao super, depois para o PC falar com a Bru... Então eu comi, e já era uma hora da tarde quando resolvi ajeitar a casa e tomar um banho para logo organizar as aulas que eu tinha que dar. Fazia 40 graus, coisa básica por aqui, e descobri que estávamos sem água. Dei uma “tapeada” na casa, troquei de roupa, passei um “perfumezinho” e fiquei organizando o material. O Rina chegou cedo e logo foi ver o que tinha acontecido com a água.
A água estava cortada por falta de pagamento. Mas no papel da CIA, dizia apartamento C. Ora, o nosso é o apartamento D, e, além disso, nossa conta estava paga. Lá vai o Rina para a CIA. Não havia ninguém disponível para fazer o serviço. Aí o Rina falou de “todos os nossos filhos pequenos” sem água (eu sonho dormindo; ele, acordado). Ao menos, a história funcionou. O atendente deu uma peça para ele colocar junto ao registro; e foi assim que a água voltou aos canos desta casa.
Bem, quando ele chegou, eu já estava dando aula. Ele tomou banho e quando sentou com o seu PC para descansar, ligaram da fábrica e ele teve que retornar. Dei aula das 5:00 as 8:30. O Rina chegou antes de eu terminar, e chegou também a mãe do meu aluno Alexandro, e ficamos conversando um pouco, porque esta foi a última aula dele. Despedimos-nos. Nos próximos dias ele vai para o Brasil. Corri para um banho enquanto o Rina lavou a louça. Eu ainda estava no banho quando o Santana chegou com as cervejas. Mais um que veio se despedir. Sabem para onde ele vai? Para o Brasil, claro. E desta vez, não volta mais.
Final do mês é o Ricardo quem vai. O Sidinei, foi dia 11. Pois é... o nosso dia vai chegar, mas quando será?
Já era tarde quando o Santana saiu daqui, mas mesmo assim eu resolvi colocar umas roupas na máquina. O Rina foi junto e pegou uma calça, tirou o cinto e umas chaves do bolso. Depois de colocar as outras roupas na máquina, eu peguei a calça da mão dele e joguei lá também. Deixei a máquina lavando e fui dormir. Eram 6:30 da manhã, quando eu fui colocar as roupas na secadora. Quase tive um ataque cardíaco! Havia mais dinheiros, cartões, papéis, documentos ... que roupas, espalhados pela máquina.
Bem, o RG do Rina, acabou – sorte que o passaporte é o documento que vale por aqui – o dinheiro secou, a carteira entortou e eu já comprei outra, a única foto que ficou inteira foi a da Bruna, e os cartões ficaram limpinhos. Meu pavor era os cartões não funcionarem, mas graças a Deus passaram no teste.
A única coisa que não tenho como resolver é essa acusação que pesa sobre mim, de lavagem de dinheiro. Faz parte!
sábado, 21 de agosto de 2010
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